Retrospectiva 2013 – Parte 2: O Que Passou de Melhor Por Aqui

Já comentei que 2013 não foi um ano totalmente excelente para o cinema. Muita gente boa acabou pisando feio na bola e produzindo filmes de qualidade “duvidosa”. No entanto, obviamente teve coisa boa que estreou nos nossos cinemas e deixaram os cinéfilos muito mais felizes.

aplauso

Como já postei minha tradicional lista com os piores filmes do ano, chegou a hora de eleger os melhores longas de 2013. A escolha envolveu produções que foram sucesso de crítica e público – e também reflete um pouco minhas preferências pessoais, obviamente. Confira abaixo a lista dos filmes mais badalados, estilizados, bem produzidos e elogiados do ano – e por que não dizer os mais queridos?

DENTRO DE CASA (Dans la Maison, François Ozon)
Em 2013, François Ozon produziu Jovem e Bela, que dividiu a crítica. Mas é unanimidade que seu Dentro de Casa (de 2012, mas que só chegou aqui este ano) é um filme deliciosamente irresistível. O longa francês conta a história de um professor que descobre o talento literário de seu aluno e, aos poucos, fica cada vez mais obcecado pelos textos perturbadores que o rapaz escreve.

01

RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO (Rush, Ron Howard)
O filme aborda os bastidores do mundo glamouroso da Fórmula 1 (especialmente em sua época de ouro), e acompanha a vida dentro e fora das pistas de dois grandes rivais, que se esforçam para atingir o máximo de seus potenciais. O longa de Ron Howard foi amplamente elogiado pela crítica e é uma das maiores apostas para a premiação do Oscar no próximo ano.

02

AMOR (Amour, Michael Haneke)
Ah, Haneke, como não te amar? Estrelado por dois dos maiores ícones do cinema francês em todos os tempos (Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant), Amor trata a relação de um casal de idosos à medida que a morte se aproxima. Vale lembrar que o longa foi indicado ao Oscar de melhor filme – mas acabou levando apenas melhor filme em língua estrangeira. Totalmente merecido.

03

TATUAGEM (Tatuagem, Hilton Lacerda)
O filme brasileiro se passa na Recife do final da década de 70, durante a ditadura militar no país, e mostra a paixão entre um artista libertário e um jovem soldado. Junto com O Som ao RedorTatuagem foi um dos filmes nacionais mais elogiados do ano.

04

DJANGO LIVRE (Django Unchained, Quentin Tarantino)
Não dá para deixar Django Livre de fora, mesmo se você quiser. O longa escrito e dirigido por Tarantino arrebatou boas críticas, contando a história de um escravo negro que, ao lado de um caçador de recompensas, parte em uma jornada em busca de sua esposa vendida a um inescrupuloso fazendeiro. Um banho de sangue visual, Django Livre ganhou o Oscar de melhor roteiro original e, de quebra, rendeu a Christoph Waltz o segundo prêmio de sua carreira.

05

JOGOS VORAZES: EM CHAMAS (The Hunger Games: Catching Fire, Francis Lawrence)
A segunda parte da franquia Jogos Vorazes conseguiu a proeza de ser ainda melhor que a primeira (trocando o sangue e a pancadaria por uma profunda análise política sobre o poder). Além de uma técnica impecável, Jogos Vorazes: Em Chamas é um filme inteligente que distancia a saga cada dia mais do rótulo (errôneo) de “franquia adolescente”.

06

GRAVIDADE (Gravity, Alfonso Cuarón)
O mexicano Alfonso Cuarón (que dirigiu um filme da série Harry Potter) produziu o visualmente impecável Gravidade – uma fábula contemporânea sobre a sobrevivência do homem, que se passa em uma missão espacial – quando um desastre ocorre e deixa a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock) à deriva no meio da vastidão e do silêncio do espaço.

07

FRANCES HA (Frances Ha, Noah Baumbach)
Provavelmente, o filme mais “cult” do ano. Com toda sua aura de produção independente, Frances Ha aposta em sua protagonista (a brilhante Greta Gerwig) para recriar uma parábola moderna sobre a juventude atual, com todos os seus anseios, desejos, medos e incertezas.

08

A CAÇA (The Hunt, Thomas Vinterberg)
A crítica considerou A Caça, do dinamarquês Thomas Vinterberg, como o melhor filme de 2013. No longa, Lucas é um homem que aos poucos está recomeçando sua vida – novo emprego, nova namorada, planos com o filho – quando é acusado de abusar de uma criança de cinco anos na creche em que trabalha, despertando o ódio na comunidade em que vive.

09

AZUL É A COR MAIS QUENTE (La Vie D’Adèle, Abdellatif Kechiche)
Sem sombra de dúvidas, Azul é a Cor Mais Quente é o filme mais comentado do ano. No longa, acompanhamos a história de uma garota de quinze anos que descobre a sua primeira paixão na vida por outra mulher.

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